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III Simpósio Internacional da Performance

 

IV RECITAL: 22 de Setembro (Quinta-feira)

Cláudio Cruz, violino

Iniciou-se na música com seu pai, o luthier João Cruz, posteriormente, recebeu orientação de Erich Lehninger e Maria Vischnia, como extensão de sua formação, freqüentou cursos ministrados por Joseph Gingold, Chaim Taub, Kenneth Goldsmith e OlivierToni. Vencedor de diversos concursos no Brasil, foi premiado pela Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) em 1985 e 1997, ganhador do Prêmio Carlos Gomes em 2002 como camerista e 2006 como solista instrumental, Prêmio Bravo em 2011 e o Grammy Awards em 2002.  Em 1991, estreou na Europa como solista da Kammerorchester Berlin, sendo aclamado como "grande intérprete de Mozart" pelo jornal Berliner Morgenpost. A partir de então, Cláudio Cruz tem sido convidado a atuar como solista e camerista em países como França, Itália, Alemanha, Áustria, Hungria, Croácia, Uruguai, Argentina, Chile, França, Japão e Estados Unidos. Spalla da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo desde 1990, foi primeiro violino do Quarteto Amazônia e atualmente é primeiro violino do Quarteto Carlos Gomes. Tem uma notável e premiada discografia que inclui a gravação de obras de Henrique Oswald, Villa-Lobos, Edino Krieger e Ronaldo Miranda. Com a Osesp, gravou concertos para violino de Bruch e Tchaikovsky.  Na temporada 2015-2016 atuará como regente, solista  e recitalista  no Japão, participará do Festival Internacional de Música de Câmara “La Musica” na Florida (EUA), gravará na Inglaterra o Duo de Kodaly para violino e violoncello com Antônio Meneses.  Com a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo fará concertos no Lincoln Center em Nova York e no Kenedy Center em Washington.

 

Nicolás Favero, violino

Natural de Maracaibo, Venezuela, começou seus estudos musicais no Conservatório Gilardo Gilardi de La Plata. Foi aluno do maestro Szymsia Bajour, tendo sido bolsista da Fundación Antorchas e do Fondo Nacional de las Artes. Nos Estados Unidos, estudou com Zinaida Gilels e Lucy Stoltzman no The Boston Conservatory e tornou-se Master of Music pelo New England Conservatory of Music, onde teve como professor James Buswell IV. Fez masterclasses, entre outros, com Erick Friedman, Ilya Kaler, Felix Ayo, Charles Castleman, Leon Fleisher e Malcolm Lowe. Estudou música de câmara com professores como Nicholas Kitchen. É spala da  Orquestra do Teatro Argentino de La Plata. Participou de vários festivais de Música de Câmara como o Eleazar de Carvalho" em Itu (Brasil).  Atuou como concertino convidado em várias orquestras, como a Filarmónica de Buenos Aires, a Orquestra de la Universidad de Concepción (Chile). Como músico de câmara e solista tocou nas mais importantes salas da Argentina, do Chile, do Brasil, do Uruguai, bem como dos Estados Unidos, México e em vários países da Europa. Foi Diretor Musical da Orquestra de Cámara Mayo, com a qual realizou existosa turnê pelo México. Foi membro do Quarteto Gianneo, com o qual tocou no prestigioso festival Cervantino (México), além de ter recebido, em duas oportunidades, o premio de melhor conjunto de câmara argentino, outorgado pela Asociación de Críticos Musicales. Fundou, junto com o pianista Antonio Formaro e o violoncelista Siro Bellisomi, o Trio “Alberto Williams”. Atualmente, é Concertino na Orquestra Estable del Teatro Argentino de La Plata e professor da cátedra de violino no Conservatório de Música Gilardo Gilardi.

 

 

Alexandre Razera, viola

Natural de Piracicaba, iniciou seus estudos com o violino aos 9 anos de idade, com a professora Celisa Amaral Frias. Aos 15 anos passou a estudar viola com a mesma professora. Cursou Bacharelado em Música na USP (ingressou em 1995),   orientado por Marcelo Jaffé e nesse período, paralelamente foi aluno de Elisa Fukuda. Foi primeiro violista da Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo (OSUSP), onde permaneceu até 1997, ano em que ganhou uma bolsa de estudos da Fundação Vitae para cursar a academia da Orquestra Filarmônica de Berlim (Karajan Stiftung). Como bolsista, foi orientado por Wilfried Strehle (viola solo – Berliner Philharmoniker) e realizou concertos, turnês e gravações junto à Filarmônica de Berlim sob a regência de maestros como Cláudio Abbado, Simon Rattle, Daniel Baremboim, Lorin Maazel e Günter Wand. Atuou como primeiro violista convidado da OSESP nas temporadas de 2006 ,2007, 2012 e 2013.  Faz parte do corpo docente dos mais  significativos festivais de música como o de Campos do Jordão, Oficina de Música de Curitiba, CINVES - Juiz de Fora, CIVEBRA - Brasília, Eleazar de Carvalho - Fortaleza, entre outros. Atualmente, além de desenvolver intensa atividade camerística e solística pelo Brasil, Europa e Japão, é primeiro violista e ensaiador da Camerata Antiqua de Curitiba.

 

Manfred Stilz, violoncelo

Durante seus estudos em sua cidade natal, Saarbrücken, Manfred Stilz foi vencedor dos The Scheffel Prize e The International Recorder Prize na Alemanha. Em seguida, mudou-se para França, passando a estudar violoncelo com Andre Navarra, no Conservatório Nacional de Paris, onde obteve o primeiro lugar no concurso para violoncelo promovido por esta Instituição. Ainda no mesmo período, freqüentou o curso de música de câmera com Jean Hubeau.Atuou como principal violoncelista no Ensemble Instrumental de France e em 1970 criou o Trio Ravel com o qual recebeu o primeiro prêmio no Concurso Internacional de Belgrado em 1972. Músico fluente tanto no violoncelo, como na flauta doce, Manfred executa obras que abrangem um vasto repertório. Recentemente destacou-se na interpretação do Duo para violino e violoncelo de Brahms, do Concerto Triplo de Beethoven para violino, violoncelo e piano e ainda do concerto para violoncelo de Offenbach. Internacionalmente respeitado por sua versatilidade, faz parte do seleto grupo de músicos a ter realizado recitais por duas vezes, no palco da prestigiosa sala de concerto Carnegie Hall, em Nova York, usando os dois instrumentos. Atualmente é professor de violoncelo, flauta doce e música de câmera na Escola Superior de Música de Paris e no Conservatório de Nice na França.

 

Milton Masciadri,contrabaixo

Natural de Montevideu, Uruguai, iniciou seus estudos com o pai - é filho de terceira geração de uma família de executantes do contrabaixo. Em 1982 partiu para os Estados Unidos onde realizou seus estudos de mestrado e doutorado sob orientação de Gary Karr, Julius Levine e Lawrence Wolfe. É professor de contrabaixo na Universidade da Geórgia (EUA) e acadêmico da Sociedade Filarmônica de Bolonha na Itália, a mais antiga escola de música da Europa. Já deu masterclasses na Juilliard School, na Escola de Música de Manhattan, no Conservatório de Paris, na Escola de Musica Guildhall, de Londres, no Conservatório de Moscou, no Conservatório de Milão e na Universidade Federal do Rio de Janeiro, entre outros. Como solista, apresenta-se frequentemente com orquestras no Brasil, Uruguai, Espanha, Itália, onde tocou no La Scala,  Alemanha e outros países da Europa, além dos EUA, onde tocou no Carnegie Hall. Participa como professor convidado em diversos festivais de música nos Estados Unidos e Europa. Seu entusiasmo pelo repetório conteporâneo do contrabaixo faz com que frequentemente seja o primeiro a tocar e gravar muitos compositores Sul Americanos e Norte Americanos, inclusive em trabalhos com a Unesco e a Funarte. . No ano de 2015 foi agraciado com o Prêmio Leonardo da Vinci para as Artes do Conselho Mundial de Cultura.

 

 

John Solomons, piano

John Solomons é professor de piano na Universidade do Texas - Arlington, tendo atuado como solista e camerista nos Estados Unidos, Europa e América do Sul. . Nascido em Colombo, Sri Lanka, Solomons começou seus estudos de piano com sua mãe. Continuou  seus estudos nos Estados Unidos com o aclamado pianista brasileiro Luiz de Moura Castro. Outros professores responsáveis por sua formação inicial foram Steven de Groote e Moshe Paranov. Solomons graduou-se na Universidade Cristã do Texas, na Escola de Música Hartt e na Universidade do Norte do Texas, onde defendeu seu doutorado em Artes Musicais, orientado por Adam Wodnicki. Frequentou cursos de verão internacionais tais como o do Instituto Albert Schweitzer, em Gunsbach - França e o Curso de Interpretação em Farra d’Isonzo, na Itália. Vencedor do Grande Prêmio na 13ª Competição Internacional de PianoBartok-Kabalevsky-Prokofiev, John Solomons foi  elogiado por  Gyorgy Sandor, aluno de Bartok, que disse ser o pianista um "artista extremamente talentoso, cujas conquistas musicais e pianísticas são da maior importância". Seu interesse pela música do século XX, levou-o a tocar e gravar, em primeira mão, várias obras de compositores contemporâneos.

 

PROGRAMA

 

G.Bottesini (1821 - 1889)

Quinteto em do menor

Allegro moderato

Scherzo: Allegro ma non troppo

Adagio

Finale: Allegro con brio

 

 

R.Schumann (1810 - 1856)

Piano Quinteto op.44

Allegro brillante

In modo d'una marcia:Un poco largamente

Scherzo: Molto vivace

Allegro, ma non troppo

 

 

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