Concertos Unimed 2023
Entrada Franca
09 de agosto
Centro Cultural UFG
20 horas
Fábio Cury | Luiz Guilherme Pozzi
fagote piano
PROGRAMA
Camille Saint-Saëns (1835 – 1921)
Sonata para fagote e piano em sol maior, op. 168
Allegro moderato
Allegro scherzando
Molto adagio
Allegro moderato
Osvaldo Lacerda (1927 – 2011)
Sonata para fagote e piano
Moderato
Andantino con moto
Allegro
José Siqueira (1907 – 1984)
Três Estudos para Fagote e Piano (1969)
Ad libitum/allegro
Tempo di Modinha
Allegro scherzoso
Henri Dutilleux (1916 – 2013)
Sarabande et Cortege
Assez lent
Mouvement de marche
Astor Piazzolla (1921 – 1992)
Le Grand Tango (original para violoncelo)
Tempo di tango
Meno mosso
Più mosso
Fábio Cury, fagote
Luiz Guilherme Pozzi, piano
Fábio Cury
É professor Livre Docente do Departamento de Música da ECA-USP. Integrou, como fagotista solista, as mais importantes orquestras brasileiras, tais como a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo. Atuou como Diretor da Orquestra Sinfônica da OSUSP de 2018 a 2022. Versátil solista e camerista, seu trabalho tem colaborado para revelar facetas pouco conhecidas de seu instrumento. Foi membro fundador da Camerata Aberta, grupo totalmente dedicado ao repertório contemporâneo com o qual foi premiado pela APCA e pela Revista Bravo. Seus esforços em prol da divulgação da música brasileira encontraram reconhecimento com o prêmio de Melhor Álbum de Música Erudita conferido pela APCA, em 2010, ao CD Novas e Velhas Cirandas: Música Brasileira para Fagote e Orquestra. Lançou ainda Mignone por Fábio Cury: 16 Valsas para Fagote Solo, pelo selo SESC, e Santoro Inédito, pelo selo Água Forte. O álbum Fábio Cury e Alessandro Santoro interpretam Bach registra sua estreia com os instrumentos históricos. Gravou ainda música de câmara para os selos Paulus, Meridian (Inglaterra) e Brasil Meta Cultural - Lindoro (Espanha), em que se destacam suas participações no Opus Brasil Ensemble e no Quinteto Zephyros. Sua atividade multifacetada e a especial atenção que concede à música brasileira credenciaram-no como presença marcante não só em praticamente todos os festivais de música e séries de música de câmara no Brasil como também à frente das mais prestigiosas orquestras brasileiras. Da mesma forma, já atuou como intérprete, professor e palestrante em eventos na Argentina, Uruguai, Chile, Colômbia, Panamá, Estados Unidos, Canadá, Bélgica, Eslovênia, Inglaterra, França, Portugal, Espanha, China e Japão entre outros países.
Luiz Guilherme Pozzi
O pianista Luiz Guilherme Pozzi graduou-se na classe da pianista russa Olga Kiun, na Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Posteriormente foi classificado em 1º lugar com a nota máxima na prova de admissão da Escola Superior de Música de Freiburg, na Alemanha, onde aperfeiçoou-se com o professor russo Felix Gottlieb. Nesse mesmo ano foi premiado com a bolsa integral da “Internationale Klavierakademie Murrhardt”, concorrendo com pianistas do mundo todo. Em seguida integrou a classe do grande pedagogo russo Alexander Satz, na Universidade de Artes de Graz, na Áustria, onde foi diplomado com distinção. O pianista é mestre em música pela Universidade de Campinas e doutor pela Universidade de São Paulo. Em seu pós-doutorado, também pela USP, tratou sobre a flexibilidade de tempo na execução das obras de Beethoven. Além de se apresentar regularmente como recitalista, camerista e solista em concertos com orquestra, Pozzi é professor de piano e música de câmara na Escola de Música do Estado de São Paulo, na Faculdade Santa Marcelina, assim como dá aulas piano na USP. Seus alunos participam ativamente da vida musical nacional, sendo convidados para se apresentarem em recitais e concertos com orquestra por todo o país e detêm mais de uma centena de distinções e premiações em concursos nacionais e internacionais de música. O CD de estreia do pianista, gravado ao vivo com a Sonata Op. 5 de Brahms e a Sonata em si menor de Liszt, foi ganhador do 26 o Prêmio da Música Brasileira, o prêmio máximo da indústria fonográfica do país.